Então... esta droga mudou de interface
pois bem...
Muito menos atualizações pois este ancião já não é mais como antigamente e não dispõe de tempo para aprender a usar uma interface nova...
Quando finalmente tiver interesse, retornarei, e nos familiarizaremos com tudo que devemos ser familiarizados.
30 de abr. de 2012
8 de abr. de 2012
Então...
Na calçada em frente a um café elegante debruçado contra o chão com as mãos no rosto eu percebo as pessoas passando e as olho fixamente enquanto analiso o que devem estar pensando ou para onde estão indo...
As ruas parecem tão vazias mesmo com tantas pessoas andando, pra lá e pra cá. Eu tenho a impressão de que nem percebem que estão fazendo isso, que elas estão andando nesse exato momento... elas não percebem os outros, os caminhos que pegam, eles não olham ao redor e, quando olham, não percebem nada...
Já está tudo tão comum... os raios de sol, as arvores, as flores, o gramado tímido em meio a relva de concreto, as sombras, as nuvens... o céu...
Decido levantar-me e caminhar mais um pouco até onde deveria estar... mas... para que? eu poderia muito bem ficar ali contemplando o dançar das folhagens para o resto da manha enquanto as pessoas, com incrível ironia, me percebem sentado na grama.... Ora, estou sentado... o chão é tão úmido e vivo... O sol está tão brilhante hoje que consigo ver os raios passando pelas gotas de sereno... é tudo tão lindo... decido tirar os sapatos para sentir a úmida e tímida vida que luta por um espaço que já lhe era de direito e percebo que estou sujo de terra...
Tomo um choque e acordo do meu extasie interno entristecendo-me ao perceber onde estou na verdade.... os outros agora estão me fitando com desprezo... Envergonhado me levanto de um salto quase caindo pedindo apoio a uma arvore que estava ali, parada, emprestando-me a sombra que desfrutava com completa satisfação.... logo percebi o qual tolo estava sendo... com um sorriso tímido eu toco cuidadosamente a casca da arvore percebendo o qual nós somos fortunados... é tão... triste...
Descalço, andei um pouco mais sobre a grama verde cheirando a orvalho que me emprestava seu frescor... Todos me olhavam a essa altura... todos os que passavam me percebiam...
Mas, não conseguiam entender...
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